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Escadas Rolantes

Na minha terra costuma dizer-se: Quando a merda chega à ventoinha, ficam todos cagados!

Escadas Rolantes

Na minha terra costuma dizer-se: Quando a merda chega à ventoinha, ficam todos cagados!

25
Jan16

EU É QUE SOU O PRESIDENTE DA JUNTA!

escadas

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Portugal é um país com perto de 10 milhões de habitantes, dos quais 11 milhões são comentadores políticos, perto de 18 milhões especialistas em comunicação (política) e mais de 30 milhões, são estudiosos e profundos conhecedores das coisas do futebol!

Por isso mesmo, atrevo-me também eu, a escrever umas breves linhas sobre o resultado das eleições para a presidência da República.

Na noite de ontem tive oportunidade de ouvir alguns comentadores, referirem o facto de ser preciso fazer um “case study” sobre a campanha de Marcelo; sobre a não campanha, neste caso. Salientavam estes entendidos, que de futuro, as campanhas serão diferentes e que Marcelo inaugurou uma nova forma de fazer política.

Bem…Marcelo esteve mais de uma década em pré campanha!

Tinha um espaço de opinião política todos os domingos no canal de televisão mais visto em Portugal!

Nunca foi sujeito a contraditório!

Regra geral, as suas opiniões eram transformadas em sound byte!

A comunicação social transformou-o no “Professor”!

E agora digam-me… com este tipo de trunfos, o candidato Marcelo Rebelo de Sousa precisava de fazer campanha para quê? Só se fosse para baixar nas sondagens, as quais, lembrem-se, chegaram a atingir os 60%!!!

Marcelo foi levado ao colo, é um facto, mas que isso não sirva de desculpa para os restantes candidatos.

Desde logo os abjetos populistas, com Henrique Neto à cabeça, que em muito contribuíram para o resultado final da abstenção, aquele senhor que era candidato do PCP e do qual não me lembro do nome, e para aqueles que acham que o Bloco de Esquerda passa a vida a olhar para o seu umbigo…pois bem, tinham razão, de facto o eleitorado olhou para o umbigo (e para os ombros também).

Já o referi anteriormente, e neste dia de rescaldos, importa uma vez mais falar de Maria de Belém. Provavelmente de uma forma injusta, já que quem deveria ser abordado, eram quem a convenceu a avançar, forjando uma suposta sondagem que nunca existiu, com números completamente irreais. Quem deveria estar a ser julgado, é o responsável pela estratégia suicida de comunicação que impingiram à candidata.

Quem deveria ser acusado nesta altura, é o responsável, ou responsáveis, por esta atitude perfeitamente revanchista, demagógica e trauliteira! Onde estão aqueles que durante meses se agarraram ao telefone tentando convencer os autarcas do PS a apoiarem Maria de Belém? Onde estão aqueles que durante todo o Verão fizeram acreditar a classe jornalística que mais de metade do Partido Socialista estava ao lado da candidata Maria de Belém?

Esta foi uma campanha de equívocos. Desde logo, o episodio do logotipo, uma cópia quase fiel da campanha de Obama e que motivou a chacota geral nas redes socias, levando à sua substituição em menos de uma semana. E o que dizer do “timing” para o anúncio da sua candidatura?

E ainda se queixam estas almas de terem sido vitimas?

Estará ainda por perceber se parte da abstenção registada nestas eleições, não se deve à campanha vergonhosa protagonizada por Maria de Belém e a sua equipa. É um facto que muita gente tentou criar a ilusão de que não era necessário votar, outros optaram por desvalorizar o acto em si, mas no caso concreto de Maria de Belém, podemos teorizar sobre a transferência de intenções de voto (basicamente eleitores desiludidos) para o universo abstencionista.

Poderão perguntar; então e os outros candidatos não poderiam ter beneficiado dessas transferências?

Sim, poderiam, mas com excepção de Ana Gomes, não conheço mais ninguém que o tenha feito, a culpa neste caso é dos próprios candidatos e esta é a deixa para falar de Sampaio da Nóvoa, o meu candidato.

Do meu ponto de vista, Sampaio da Nóvoa cometeu diversos erros. Em primeiro lugar acordou tarde.

Tendo em conta que foi o primeiro candidato a apresentar-se publicamente, seria de admitir que teria mais tempo para se impor junto do seu eleitorado, mas tal não aconteceu. Arrisco mesmo dizer, que até ao anúncio de Maria de Belém, Sampaio da Nóvoa entreteve-se apenas em pequenas reuniões de amigos, aqui e ali…sem uma estratégia definida. Sampaio da Nóvoa teve o mérito de ser o primeiro a propor-se ao eleitorado, esteve muito tempo sozinho a disputar apenas consigo próprio e o fantasma da notoriedade, o espaço mediático e mesmo assim, não conseguiu tirar partido desta vantagem.

Pior ainda; ao recentrar a sua estratégia, fê-lo tendo com o objectivo claro, da disputa com Maria de Belém do eleitorado PS. Nada mais errado!

Não se retire destas minhas minhas palavras qualquer outra intensão ou significado - votei Sampaio da Nóvoa e votaria de novo amanhã se tal fosse necessário. Conheci o candidato de perto e devo dizer que foi das melhores pessoas que conheci até hoje. Sampaio da Nóvoa é uma referência na minha vida, enquanto cidadão, teria sido um extraordinário Presidente da Repúbica, tenho a certeza disso e não há nenhuma ambiguidade nesta minha apreciação - tal como dizia Abraham Lincoln "Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."

Mas voltemos à minha análise...

Um candidato presidencial que ambicione ser eleito, sabe que tem de falar ao “centrão”, é aqui que estão os votos que interessam. O Partido Socialista por si só nunca conseguiria eleger um candidato, fosse ele qual fosse. Alguns dos meus amigos poderão até dizer: ah e tal, mas a ideia era passar à segunda volta; sim é verdade, mas mesmo essa hipótese nada nos garantiria que Marcelo fosse derrotado, aliás, tenho até a impressão, que havendo uma segunda volta, Marcelo sairia vencedor com mais de 60% (ainda bem que é só uma impressão).

Também não partilho da ideia de que a esquerda estava dividida e que isso contribuiu para a vitória da direita, errado! Como se comprovou…mesmo que existissem apenas dois candidatos, nada garantiria que Marcelo não continuasse vencedor. A questão reside nos abstencionistas, que parecem ser cada vez mais, e esse poderá de facto ser um problema para a esquerda. A certa altura da campanha, até parecia que o adversário não se chamava Marcelo Rebelo de Sousa. Belém acusava Nóvoa, Edgar acusava Belém e Marisa, Marisa acusava Edgar, Neto acusava Sócrates e Morais acusava todos (incluindo ele próprio).

Este tipo de atitude microcéfala, promoveu a abstenção e o descrédito da classe política e esta foi outra das estratégias de Marcelo. A maior parte dos comentadores refere que Marcelo não fez comícios, não teve caravana, não teve cartazes, não teve nada, aliás… (comentário meu) Marcelo não teve mesmo nada, nem ideias! Marcelo não precisou de nada, pura e simplesmente porque já tinha tudo…e de borla!

Teve Judite de Sousa durante anos!

Teve Expresso aos fins-de-semana!

Teve SIC diariamente!

Até conseguiu ter RTP com emissão extra em dia de eleições!

Mas uma vez mais, que isto não sirva de desculpa, os outros candidatos é que não conseguiram conquistar os votos da abstenção e essa é uma vez mais a grande razão da vitória da direita em Portugal.

Num país cada vez mais acéfalo, dominado por telenovelas e “casas de Segredos”, qualquer Teresa Guilherme de Rans, consegue uma exposição bem acima da média. Emídio Rangel tinha razão.

Continuamos a olhar para o umbigo!

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11
Dez15

UMA QUESTÃO DE CREDIBILIDADE

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NÃO SEI QUEM SERÁ MAIS CEGO…SE O QUE NÃO VÊ, SE O QUE NÃO QUER VER.

 

No dia em que passos Coelho e Paulo Portas decidem assumir publicamente o seu apoio a Marcelo Rebelo de Sousa, coincidindo com uma “sondagem”, tipo “banho de multidão” que dá a vitória ao mediático comentador, decidi tornar público a minha intenção de voto.

E para que não restem qualquer tipo de dúvidas, dia 24 de Janeiro irei votar em António Sampaio da Nóvoa.

Faço-o por vários tipos de razão e nenhuma delas é por exclusão de partes. Essa seria a pior das opções.

Tomei contacto com Sampaio da Nóvoa, quase no mesmo dia e à mesma hora que a maioria dos portugueses; dia 10 de Junho de 2012! Foi nesse dia que o então reitor da Universidade de Lisboa, fez o discurso  mais mediático que há memória em cerimónias oficiais. Estava longe de saber que apenas 3 anos mais tarde, estaria ali, lado a lado, com uma das pessoas que mais influenciou o meu pensamento político.

Repito, dia 24 de Janeiro, voto no único candidato que me representa enquanto português, no único candidato no qual me revejo.E explico porquê:

Já aqui o disse há uns meses; Herman José, Manuel Luís Goucha, Júlio Isidro e Ricardo Araújo Pereira, são excelentes comunicadores aparecem todos os dias na televisão, falam para milhões de espectadores, têm legiões de fãs, mas isso não faz deles (infelizmente em alguns casos) bons Presidentes da República. Marcelo rebelo de Sousa, sabe falar para uma câmara de televisão, (sabe enamorar-se da lente) conhece como ninguém os ângulos mortos do “decor”, mas a sua postura acaba aí. Para Marcelo, o acto político resume-se a uma sessão de autógrafos. Um pouco mais à esquerda (mas pouco) há um outro candidato, ou candidata como se preferir. Conheço Maria de Belém há muitos anos e a apreciação que faço da sua candidatura é meramente política, não misturo coisas. Maria de Belém é apenas um apêndice (pequeno) de alguma gente ressabiada que deixou de ter voz activa e que vê nesta candidata a melhor forma de ajustar contas com o fantasma do seu passado recente.

Temo que Maria de Belém acabe a percorrer esta estrada sozinha, desamparada, sem glória…

Confrontado com as mais recentes sondagens, alguns amigos mais chegados poderão dizer-me que apesar do meu optimismo Marcelo vai ganhar. Talvez assim seja, mas isso não retira em nada o mérito da candidatura de Sampaio da Nóvoa.

É verdade que não há vencedores antecipados, tal como não existem derrotados premeditados.

O que existe é gente que passa demasiado tempo a olhar para o seu umbigo, esquecendo-se que o Mundo cá fora muda todos os dias, todos os minutos, segundo a segundo.

Este é o meu compromisso, o meu empenhamento.

Vamos lá?

 

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30
Abr15

VAMOS LÁ? VAMOS!

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A candidatura de Sampaio da Nóvoa, já mexe. Não só no seio da sua candidatura, mas também e principalmente, nas restantes candidaturas, as já anunciadas e as que se perfilam no horizonte.

Já se percebeu que a tal falta de notoriedade, que muitos diziam ser o principal problema de Sampaio da Nóvoa, em breve deixará de ser uma contrariedade.

O apoio ontem demonstrado por tanta gente anónima, foi um sinal claro, de que o ex-Reitor tem o caminho aberto para reconquistar Portugal e devolver a confiança e auto-estima aos portugueses. Passos Coelho sabe disso e está visivelmente preocupado. Sinal claro desse nervosismo, foi a marcação do conselho nacional do PSD para ontem, quase à mesma hora do anúncio de candidatura de Sampaio da Nóvoa, numa tentativa clara de desviar as atenções do que se passava no eatro da Trindade.

Também não passou despercebida a alteração de intenções manifestada no final dessa reunião magna e que contempla um eventual apoio a um candidato presidencial, ANTES DAS LEGISLATIVAS! Isto poderá querer dizer uma de duas coisas: ou o PSD se prepara para apoiar Marcelo Rebelo de Sousa antes de Outubro, como ele pretende, ou, numa jogada de antecipação, avança já com Rui Rio.

Em ambos os casos, Pedro Santana Lopes ficará a falar sozinho! Resta saber se Rui Rio pretende ser líder da oposição, ou apostar numa candidatura cujo desfecho é incerto, podendo hipotecar o seu futuro político imediato (perdendo as presidenciais, não poderá ser líder do PSD). Uma coisa parece ser certa; o candidato do centro direita, vai ser escolhido por dois partidos, PSD e CDS.

 

E Santana Lopes? Vai ficar sentado como simples observador, ou escolhe os peões e vai a jogo?

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09
Abr15

O PODER DAS ELITES

escadas

Alguém sabe o número de cidadão nacionais, os quais podem ser apelidados de “elite”?

A jornalista Maria João Avillez pelos vistos sabe e escreveu um artigo no jornal on-line Observador.

Vivemos um tempo, em que uma vez mais, parece que são essas ditas elites que decidem. São elas que têm voz, opinião. Há um suposto candidato presidencial? Vamos lá perguntar a meia dúzia de personalidades de determinado partido, o que pensam sobre isso. Auscultadas algumas dessas “elites” dogmáticas e perante tão díspares opiniões, conclui-se então que esse Partido se encontra dividido. Ana Sá Lopes do jornal I, escrevia no passado dia 5 que a eventual candidatura de António Sampaio da Nóvoa, estava a deixar o PS à beira de um ataque de nervos; depreendo por estas palavras que Ana Sá Lopes inquiriu uma boa parte dos cerca de 100 mil militantes do PS! No dia 6 e na mesma linha da dedução anterior, o Diário Económico titulava “Candidatura de Sampaio da Nóvoa divide Partido Socialista” e apoiava esta afirmação nas declarações do antigo (muito antigo) Secretário-geral da JS Sérgio Sousa Pinto.

Multiplicam-se assim as opiniões dos “belos iluminados” que pelos vistos têm uma opinião decisiva e fundamental sobre esta questão presidencial. Do ponto de vista editorial, o facto de uma candidatura presidencial ser um acto único e solitário, (quiçá o mais solitário de todos, pois não depende de Partidos ou vontades de lóbis políticos e grupos de pressão) não tem importância rigorosamente nenhuma. O que interessa é saber a opinião daqueles que bafejados pela “sorte”, ou por uma estrelinha no Céu, conseguiram alcançar um patamar invejável pelos restantes mortais.

Mas afinal, o que é uma elite?

Longe vão os tempos, em que Luciano Saber dirigiu o filme que narrava as aventuras de meia dúzia de bravos guerreiros que se aventuravam por terras inimigas (inimigos dos EUA entenda-se) com o intuito de resgatar companheiro de luta feitos prisioneiros. Não me parece no entanto, que estas elites a que se refere Maria João Avillez sejam do mesmo calibre… provavelmente, a jornalista deverá estar a pensar naquele grupo de pessoas que vivem nos corredores do mediatismo e que se movimentam como sanguessugas em busca de sangue novo e impoluto. Pessoas que se consideram superiores aos demais e que como tal, entendem que têm direitos que os demais concidadão não almejam. Estas “pessoas” vivem daquilo a que vulgarmente se considerou chamar de cunhas, sim cunhas, para tudo e mais alguma coisa. Quer seja para comprar o carro mais barato, quer para conseguir uma consulta rápida no Centro de Saúde para a sua “empregada doméstica” (é assim a designação) ou os bilhetinhos para o Rock In Rio. Aqui chegados, reúnem-se todos (ou todas) numa tenda…VIP, não se misturando com os demais.

Vivem em circuito fechado, olham para o umbigo uns dos outros e sobrevivem assim, alimentados por uma comunicação social que rivaliza em tempo e espaço com o famoso “Second Life” (O maior mundo virtual 3D criado totalmente pelos seus usuários).

Deixem que lhes diga uma coisa;

ESTA “ELITE” NÃO VOTA POR NÓS

ESTA “ELITE” NÃO PENSA POR NÓS

ESTA ELITE NÃO DECIDE POR NÓS!

 

 

04
Set12

Terra Queimada

escadas

"A Terra rebentará, podemos tê-lo por seguro, mas não será para amanhã. Do que estamos a necessitar é de um bom susto.Talvez despertássemos para a acção salvadora."

José Saramago

 

 

Ouvir falar Sampaio da Nóvoa, é sempre um bálsamo para a mente e um tónico para os nossos ouvidos.

A clarividência, com que aborda, despudoradamente diga-se, os problemas que afectam a sociedade portuguesa, faz-me acreditar que ainda existe seres inteligentes neste país.

Depois do discurso, tipo chapelada, com que nos brindou no Dia de Portugal (cuja audição deveria ser obrigatória a todos os aspirantes a cargos publico e políticos), a entrevista de ontem na RTP a Fátima Campos Ferreira, foi mais uma lufada de ar fresco, neste tão carregado e cinzento final de estação.

Ao seu lado, Fátima Campos Ferreira até parecia inteligente!  

 

São pessoas como o Professor Sampaio da Nóvoa, que ainda me dão alguma esperança e alento. A sua coragem e lucidez, fazem-me pensar e agir.

Aliás, tendo em conta os seus últimos “recados” nem sei como é que o Correio da manha ainda não lhe pôs a vidinha ao Sol, mas não deve demorar muito para que lhe ponham atrás um jornalista e um rapaz a tirar fotografias, sempre que for almoçar ou passear de carro!!

E porquê? Porque Portugal está reduzido a uma estação de sound bytes!

Esta é a escola de Paulo Portas, a escola que enquanto jovem jornalista, alimentou e disseminou enquanto director do Independente e mais tarde enquanto candidato a várias coisas, deputado, presidente da câmara (lembram-se do “Eu Fico”?) cabeça de lista ao parlamento europeu, ou mesmo candidato putativo ao cargo de presidente da república.

Portugal vive hoje em dia, como se não tivesse havido um ontem (e por vezes um amanhã). Os jornais noticiam apenas o momento presente, qual pastilha elástica que se mastiga e deita fora se demora! Aquela coisa antiga e pertinente de cruzar fontes e dados para enquadrar determinada noticia, foi chão que secou há muito e dali já não há esperança de qualquer tipo de fruto.

Por isso mesmo, não é de estranhar o momento que estamos a viver.

Tudo se passa, tudo acontece e no entanto… ninguém reage, ninguém diz nada…parece que estamos anestesiados.

 

Vejamos

Mário Nogueira, o líder carismático do proletariado professoral, afirmou recentemente e cito: “ Agora é que os corte vão doer”  Agora????? Agora Sr. Professor??? Mas onde é que o senhor tem andado estes meses todos? A contar cabeças tresmalhadas?

Onde é que param agora os tais 200 mil professores que desceram a Av. Da Liberdade a exigir mudanças e a protestarem contras as medidas do governo de José Sócrates?

As vozes estão caladas? Resignadas? Ou será que a vergonha fala mais alto?

 

E já agora, o que é feito dos “Homens da Luta”, também eles levados ao colo por uma falsa moral, que apregoava por todo o lado, o fim de um ciclo e a necessidade de renovação? Será que esta dupla de actores, cantores, era tão somente isso mesmo?

As vozes estão caladas? Resignadas? Ou será que a vergonha fala mais alto?

 

Quantas primeiras páginas fez o “Público” sobre a licenciatura de Sócrates? Penso que neste caso, a contra-informação e a manipulação de informação deveriam servir para fazer um qualquer tratado, uma qualquer tese de Mestrado (sim, já pensei nisso). Durante semanas, meses, anos, o anedotário dos portugueses, foi alimentado por uma história, que em si nada tem de extraordinário e que se explica facilmente, no entanto, e como comparação, se é que se pode compara uma coisa com a outra, o currículo universitário de Miguel Relvas já caiu no esquecimento, é como se se tivesse aceite o facto de que de facto as coisas são assim; palmadinha nas costas e já está!

Não há investigação, contraditório, inquirição…NADA!

As vozes estão caladas? Resignadas? Ou será que a vergonha fala mais alto?

 

E os submarinos de Portas?

E a derrapagem escandalosa das contas públicas?

E o BPN de Cavaco e Dias Loureiro

E a RTP…

Por razões que são facilmente compreensíveis, custa-me falar da RTP. Dói-me a alma só de pensar! Por isso aconselho a leitura do excelente texto do meu companheiro José Manuel Rosendo, que de uma forma quiçá menos violenta do que a minha, mas mais objectiva, traça de uma forma muito inteligente o que está verdadeiramente em causa.

Direi apenas que para casos como este, defendo tudo o que privilegie a acção violenta, radical e armada, a começar por um pano encharcado em “merda” na tromba dos atrasados mentais que diariamente dizem alarvidades sobre o universo da RTP e o serviço público de radiodifusão.

 

Ao pé disto, Margarida Rebelo Pinto é uma gordinha fofinha que tem conversas de pé de orelha com Maria Filomena Mónica sobre a sua recente conversão ao ideário de esquerda.

 

Posto isto, pode perguntar-se, mas afinal porque é que ninguém protesta?

Tenho para mim, que os portugueses, na sua imensa sabedoria, não encontram ninguém no horizonte capaz de ser uma alternativa credível ao actual poder instituído.

Terá que emergir uma nova figura, alguém capaz de dinamizar a sociedade cível, alguém que seja capaz de devolver aos portugueses a dignidade perdida!

Esse líder, se existir, tem que se apressar.

A política da terra queimada está a produzir efeitos e se se atrasar, quando chegar, não há campo nenhum que valha a pena ser cultivado.

JÁ ARDEU TUDO!

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