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Escadas Rolantes

Na minha terra costuma dizer-se: Quando a merda chega à ventoinha, ficam todos cagados!

Escadas Rolantes

Na minha terra costuma dizer-se: Quando a merda chega à ventoinha, ficam todos cagados!

19
Abr23

Nos 50 Anos do Partido Socialista

escadas

Para a História do Partido Socialista

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No dia de hoje, quero prestar a minha homenagem a várias figuras do Partido Socialista com as quais privei e que muito contribuíram para a minha formação enquanto pessoa.

Neste dia, quero prestar a minha homenagem ao Grande Fausto Correia, homem íntegro e solidário. Quero lembrar o António Janeiro, um socialista como poucos, Jorge Coelho, meu amigo e companheiro de estrada, o Ferreira, com quem partilhei a maioria dos palcos que foram instalados e finalmente o João Paulo Bessa, que me convenceu um dia a falar ao microfone no Pavilhão Carlos Lopes perante alguns milhares de militantes.

Que me perdoem os outros que não referi aqui. Não é que sejam menos importantes, mas na verdade, boa parte da minha vida foi passada no Partido Socialista e lidei com a maior parte deles. Conheci O pedro Reis no mesmo que o António Manuel, ambos faziam recortes de jornais. Estive com o Vilaça na manifestação de apoio a Vitor Constâncio.

Celebrei muitas vitórias eleitorais com todos eles e carpi mágoas nas noites menos boas.

As pessoas que acima referi, por uma ou outra razão, contribuíram para o minha formação enquanto pessoa. Ensinaram-me a ser uma melhor pessoa. Isso não se esquece.

No dia de hoje, também não me esqueço de um dos episódios mais caricatos da minha vida.

Passo a contar:

Contagiado pelo fervor “revolucionário” que o 25 de abril nos tinha brindado, em novembro de 1974, tornei-me militante da JS, tinha apenas 14 anos.

Naquela altura a nossa consciência política era pouca ou mesmo inexistente. Não tinha na família ninguém que tivesse militado politicamente em qualquer movimento político de oposição ao antigo regime e os meus Pais viam até com alguma apreensão esta minha nova faceta.

Para mim era um mundo novo, tanto mais que o ano que se seguiu (1975) veio a demonstrar quão perigoso tinha sido aquele meu atrevimento.

A minha secção era em Oeiras. A sede situava-se numa casa “apalaçada” e foi lá que aprendi por exemplo a fazer bandeiras. Sim meus caros, antigamente eram os militantes que faziam as bandeiras (com carimbos em stencil) que se empunhavam nos comícios e manifestações. Por isso mesmo, os meus fins de semana eram passados entre panos vermelhos e lata de tinta amarela, tudo em amena cavaqueira e com as hormonas aos saltos.

Foi nesta altura também, que em conjunto com outros camaradas da JS, instituímos o NASE, Núcleo de Acção Socialista nas Escolas, “coisa de alto nível” que deu muitas dores de cabeça aos militantes da UEC (antecessora da JCP) e aos comunistas em geral.

Vou deixar para outra ocasião as histórias e alguns episódios mais caricatos que aconteceram no Liceu de Oeiras, pois no dia de hoje que partilhar uma outra história.

Naqueles tempos, competia aos jovens da JS, como já referi, produzir as bandeiras e faixas, vender o “Acção Socialista” nas ruas e…distribuir a propaganda política, quer se tratasse de um simples comunicado, ou no caso presente, de convites e apelos à participação em comícios.

No início de 1975, realizou-se um grande comício no Pavilhão de paço d’Arcos.

Forma produzidos várias centenas de pequenos folhetos (policopiados) de diferentes cores que apelavam à participação e nos quais figurava em letras grandes os principais oradores do evento.

No comício de Paço d’Arcos e além de Mário Soares, iriam falar, Alberto Arons de Carvalho, que na altura era o Secretário-Geral da JS, Carmelinda Pereira e Elisa Damião.

No dia do comício, o jovem Fernando Neves, tal como outros camaradas, deambularam pelas ruas de Oeiras, tentando convencer os transeuntes a participarem no evento. Terminámos a “jornada” no café “Bugio”, o mais emblemático da altura e local de encontro dos adeptos de Hóquei em Patins. Naquela tarde, o “Bugio” estava cheio.

Ao fundo da sala, tinham-se agrupado 4 ou 5 mesas por forma a poder acomodar um grande grupo de gente. “Aqueles são o meu alvo” pensei de imediato. Imbuído do meu mais profundo sentimento doutrinal, comecei a distribui os tais folhetos coloridos por toda a gente que fazia parte do grupo. A cada pessoa repetia a frase: contamos consigo logo à noite em Paço d’Arcos!

Quando ia a meio da distribuição, alguém me questionou:

- Ó camarada, sabe quem são estes oradores?

Resposta imediata minha:

- Claro que sim camarada! São os camaradas Arons de Carvalho, Carmelinda Pereira e Elisa Damião, grandes socialistas!!!

- Mas sabe quem são?

- Claro que sim…(e lá repeti a lenga-lenga toda.

O que eu não esperava, era pela conclusão do meu interlocutor…

- Pois é camarada, é que nós somos os oradores. Aqui ao lado está o camarada Arons, a seguir a Carmelinda Pereira e eu sou a Elisa Damião!

A minha cara mudou do rosa para o transparente e se o “Bugio” tivesse um buraco no chão, ter-me-ia enfiado lá!

Naquele noite fui um Rei. Fui eu que levantei a bandeira mais alta do comício e senti-me um entre iguais.

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Parabéns PS

 

 

 

08
Jan21

OS DIAS DO CAPITÓLIO

escadas

av.jpg

Miguel Sousa Tavares disse hoje na TVI que André Ventura não tem substrato político e que o seu discurso só serve para as redes sociais e conversas de café.

Tenho por Miguel Sousa Tavares com quem trabalhei e aprendi muito, uma profunda admiração, mas este seu comentário é a justificação para a popularidade do líder do Chega.
A única razão que suporta a existência de políticos como André ventura é precisamente a leviandade com que se analisam estes fenómenos.
E digo mais.
Os verdadeiros culpados pela existência do Chega são os partidos políticos que se encontram na esfera do poder. E neste circulo incluo António Costa enquanto líder do PS, os dirigentes nacionais do maior partido do poder, Rui Rio enquanto aprendiz de opositor ao governo, o próprio presidente da Assembleia da República e a restante esquerda parlamentar. Excluo deste grupo o PAN por entender que este partido/movimento que padece de uma crise de identidade, se encontra ainda no limbo direita/centro direita.
Sejamos claros.
O chega só existe porque foi ocupar um espaço deixado vago pelo PRÓPRIO Partido Socialista. Aliás um dos grandes problemas da nova classe política, é entender que sabe tudo, tem razão em tudo, tem certezas sobre tudo e não tem a humildade suficiente para reconhecer que tem deficiências estruturais e ideológicas. Acham-se os donos da democracia e que esta nunca estará em causa porque...eles existem!
Abominam as redes sociais e são incapazes de reconhecer a extraordinária importância e influência que elas exercem na nossa sociedade. Enquanto meio que carece de mediação, as redes sociais são o pântano ideal para a proliferação de ideias mais ou menos humanitários. É neste mesmo pântano que se movem precisamente algumas mentes com ideias pouco recomendáveis e que assim dão voz a todos aqueles que se viram excluídos por esses dirigentes políticos e que se acham os únicos iluminados desta jovem democracia.
É a mesma classe política que não percebe a razão pela qual cada vez há menos portugueses a exercerem o seu direito de voto, mas apesar disso continuam a olhar para o além e a meditarem sobre esta questão, como se ela fosse por si só transcendente à sua conduta.
Os debates com André ventura mostraram a ingenuidade desta classe política. Não moram cá, nunca moraram cá e não fazem ideia do que os portugueses realmente ambicionam.
Por exemplo, as várias tentativas de André Ventura para arrastar Paulo Pedroso para a lama da sua própria conduta, só podiam ter uma resposta por parte de Ana Gomes; deixá-lo a falar sozinho. Responder-lhe, é apenas continuar a dar-lhe o oxigénio que precisa para continuar à tona de água.
O respeito é algo que se exige nestas circunstâncias e os resultados destas próximas eleições vão mostrar precisamente isso.
À esposa de César não basta ser honesta, tem que parecer ser honesta!
Disse.
06
Out15

FEIRA POPULAR

escadas

 

feira.jpeg

 

 

 

Mais de 24 horas após o escrutínio eleitoral, é hora de nos debruçarmos um pouco (não muito) sobre o que de facto aconteceu e sobretudo, porque aconteceu.

A questão que se deve colocar é: Se há um mês António Costa e o Partido Socialista ganhavam tudo e todos, porque é que no Domingo os portugueses votaram maioritariamente e uma vez no PSD/PP?

É obvio que após o facto consumado, todas as teorias são admissíveis e muito se tem dito sobre isso, aliás, Portugal está transformado num covil de “especialistas” de tudo e mais alguma coisa, com especial destaque para os profissionais “opinadores” da política. E não me refiro a pseudo “especialistas” em comunicação política que nas últimas semanas ressuscitaram, já que o ridículo de algumas das suas afirmações, relevam para o domínio das fantasias freudianas.

De repente, toda a gente sabe a razão da derrota do PS, quando se calhar o que devíamos estar a analisar era as razões da vitória. Uma vez mais o enfoque está no Partido Socialista e não na coligação PSD/PP.

Vejamos; para alguns observadores, o PS deveria ter ido “pescar” votos à direita e ao centro, em vez de se ter focado nos votos da esquerda. Mas não foi a esquerda que ganhou estas eleições? Sobram os “outros” portanto… E os outros são quem? Querem convencer-me que os reformados com mais de 70 anos e que votaram PSD/PP são de direita? E os professores que desceram a avenida em protesto (cerca de 100 mil disseram) será que desta vez também votaram em Pedro e Paulo? E que dizer dos funcionários públicos que viram os seus ordenados cortados nestes últimos anos? E os profissionais da restauração? E os que viram os seus filhos emigrarem?

Do meu ponto de vista, a grande responsável pela derrota do Partido Socialista foi a falta de memória.

- dos portugueses, que se esqueceram de tudo aquilo porque passaram nos últimos anos

- dos outros ditos Partidos de esquerda, que não aprenderam com os erros do passado e continuaram a atacar o PS em vez de cerrarem fileiras contra o PSD/PP

- do próprio Partido Socialista, que se esqueceu que era de facto o “agent provocateur” e não o detentor do ónus. E esta foi de facto a rasteira habilmente montada pela campanha da coligação e na qual o PS caiu (a esta distancia é fácil concluir que foi de uma forma quase infantil).

Ao longo das semanas, a discussão centrava-se apenas e só em torno das propostas do PS, tudo o que António Costa dizia e sobretudo o que não dizia, era escrutinado até à exaustão, só faltou dizer que o responsável pela situação do País nos últimos 4 anos era o PS e não de quem de facto governou mal e tenta persistir no erro.

O Partido Socialista esqueceu-se de atacar e passou o tempo todo a defender-se, esta foi a razão principal!

O partido que disputa o poder, não tem que se defender, tem que atacar, sempre, todos os dias, tem que se insurgir, não tem que ripostar, tem que questionar. Não era o programa do PS que estava a ser analisado, mas sim o resultado da governação de 4 anos do PSD/PP!

Feitas as contas, o Partido Socialista obteve menos 200 mil votos (duas manifestações de professores na avenida) que a coligação PSD/PP. Estes, obtiveram aliás, um dos piores resultados eleitorais de sempre, o que não lhes retira no entanto o mérito da vitória.

Entre os outros pequenos movimentos sociais que se posicionam à esquerda do PS, há pelo menos 162.000 votos perdidos. E digo perdidos, porque nem as mamas de Joana Amaral Dias lhe renderam a eleição, nem o pragmatismo ideológico de Rui Tavares serviram de alguma coisa. A direita uma vez agradeceu!

Aliás, se há coisas que retiro destas eleições e desta campanha eleitoral, é que esta gente toda, repito; ESTA GENTE TODA - está completamente dissociada da realidade deste País.

Os portugueses estão-se nas tintas para os debates políticos servidos avulso pelos canais de informação e que mias não servem para ações de auto satisfação sexual dos seus protagonistas. Os portugueses, percebem que esta gente mais não faz do que olhar permanentemente para o seu umbigo, esquecendo-se que o Mundo lá fora muda todos os dias e que a realidade do dia-a-dia, é uma coisa completamente diferente.

 

Face a estes resultados, o que sobra de facto para o PS e António Costa?

Conheço António Costa há muitos anos, nutro por ele uma admiração impar e reconheço nele as qualidades e sobretudo a inteligência para governar Portugal. Dito isto, parece-me que este sobressalto repentino do PCP e do Bloco de Esquerda, como se de repente tivessem percebido que estão orfãos de Pai e Mãe, me parecem apenas desculpas de mau pagador. O primeiro, durante a campanha eleitoral, tentou uma vez mais acertar contas com o destino (entenda-se aqui destino como sendo o Partido Socialista), o segundo, assumindo-se como protagonista de uma demagogia populista impar, esqueceu-se que foi ele próprio que ajudou a derrubar um governo e que a consequência desse acto tresloucado, abriu as portas á eleição do governo mais retrogrado de que há memória no pós 25 de Abril de 1974. Esta esquerda demagogica, que em muito se assemelha ao populismo de Pedro e Portas, tem no Partido Socialista e António Costa a sua tábua de salvação, como se de repente não tivesse existido campanha eleitoral, e ninguém tivesse apelidado o líder e Secretário- geral do PS, com alguns dos impropérios bem típicos desta esquerda trauliteira.

Poder-se-á dizer; ahhhh mas o Bloco até teve mais votos e mais deputados.

É verdade, mas se calhar esta “vitória” é mais demérito do PS do que fruto da excelência de Catarina Martins. Além dos seus lindos olhos verdes (a cor variou conforme os cartazes) alguém me consegue identificar uma, apenas uma medida concreta e de comprovada execução, proposta pelo Bloco?

O PSD/PP não têm uma tarefa fácil.

Os partidos à esquerda do PS também não.

Ambos sabem que terão que viver com o programa de governo apresentado por António Costa, o qual, no rescaldo da noite eleitoral já avisou o que vai submeter à nova assembleia da República. Por um lado, o ónus da governação estará do lado do PSD/PP, mas por outro, o PCP e o BE, terão que se entender e aceitar se votam favoravelmente ou não as propostas do partido Socialista.

 

Percebe-se agora o significado do palavrão “Partido Charneira”

 

P.S. Não referi neste longo texto reflexivo, a triste figura que alguns dirigentes nacionais do Partido Socialista estão a fazer. Para alguns, este autêntico “Sindroma do vestiário” reflete apenas traumas de infância e sintomas de abandono parental, para outros, trata-se apena de um comportamento meramente freudiano, normalmente designado por “Penis envy”. Como ambos os casos, fogem ao foro da política pura e dura, recuso-me a tecer qualquer comentário sobre os seus comportametos.

 

torga.jpg

 

 

 

 

25
Jan13

O que faz correr António José Seguro?

escadas

  Guernica, por Victor J.

 

 

 

António José Seguro tem um dilema, ou melhor, um trilema!

Os fantasmas de António Costa e José Sócrates atormentam-lhe a cabeça (um de cada lado) ao mesmo tempo que tenta fazer oposição a Passos Coelho e sim, eu quero acreditar que António José Seguro, quer fazer oposição a este governo.

 

Isto representa uma carga de trabalhos e não é tarefa fácil, eu por exemplo não gostaria de estar na pele dele, mas… eu também não me ofereci para ser Secretário-geral do PS, foi António José Seguro que se ofereceu ao sacrifício e logo na noite das eleições, “ainda sobre o cadáver fumegante de José Sócrates” como muito bem referenciou Miguel Sousa Tavares em directo na SIC.  

 Mas enfim… isso são águas passadas.

 

A António José Seguro falta muita coisa e não é de estranhar, pois é um político jovem, tem uma equipa igualmente jovem e é líder há relativamente pouco tempo, mas há uma coisa que os seus conselheiros lhe deviam aconselhar, a leitura do “Guerra e Paz “ de Leão Tolstoi, só porque a história ensina-nos muita coisa!

 

O Secretário-geral do PS não tem vida fácil, mas convenhamos, que nunca nenhum líder do PS teve vida fácil, faz parte do código genético do PS, portanto não é de estranhar!

Outros há, que alegando o facto do actual líder ter sido eleito democraticamente, há quase dois anos, não se justificar ainda abrir uma “guerra de sucessão”. Curiosamente, estes defensores de Seguro, são os mesmos que acham que Passos Coelho, eleito igualmente democraticamente há dois anos, já devia ter ido embora. Contradições? Nem por isso, apenas na forma de expressão.

Eu sei que o tempo é inimigo de Seguro, o líder do PS precisa de tempo para cimentar a sua estratégia, seja ela qual for, mas…será que Portugal e os portugueses, também partilham o seu calendário?

As sondagens dizem que não. As sondagens mostram que os portugueses, estão  descontentes com a governação do PSD e de Passos Coelho, mas não dizem que a alternativa é o PS.

 

Depois de ler o “Guerra e Paz”, António José Seguro chegará à conclusão de que se quer de facto assumir-se como líder de um grande partido como é o Partido Socialista, não tem que temer o confronto e o debate e o Congresso é o melhor local para debater cara a cara com todos aqueles que o acusam de protagonizar uma oposição frouxa.

O Congresso, é o local ideal para explicar aos seus camaradas, as trapalhadas das nomeações autárquicas de Matosinhos e Cascais por exemplo.

O Congresso, é o local ideal para explicar aos congressistas, a razão pela qual, durante a presente legislatura, ter optado por fazer tábua rasa em tudo o foram as politicas do Partido Socialista nos anteriores governos, nomeadamente os de José Sócrates.

O PS fez algumas coisas mal?

Claro que sim, mas também protagonizou muita coisa boa, os portugueses sabem disso, mas aparentemente só alguns…

 

Não devemos ter vergonha do nosso passado, da nossa história, devemos isso sim ter orgulho daquilo que fizemos pois temos a consciência tranquila, de que lutamos por um Portugal, mais justo, mais solidário, mais próspero, sem esquecer ninguém, do litoral ao interior, seja rico ou mais carenciado (e sobretudo estes).

Estas são as bandeiras do PS, estas são as razões pelas quais os portugueses votaram em Mário Soares, em Vítor Constâncio, em Jorge Sampaio, em António Guterres, em Ferro Rodrigues e em José Sócrates. Esta é a nossa identidade, a nossa matriz, a nossa história!

É urgente devolver essa identidade, este património ao Partido Socialista.

 

Bem…e isso deverá ser feito quando, perguntam os meus amigos… O mais cedo possível!

Os autarcas do Partido Socialista e principalmente os portugueses que vêm neste partido uma réstia de esperança para o desastre que se abateu sobre Portugal, agradecem.



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