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Escadas Rolantes

Na minha terra costuma dizer-se: Quando a merda chega à ventoinha, ficam todos cagados!

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Na minha terra costuma dizer-se: Quando a merda chega à ventoinha, ficam todos cagados!

08
Jan22

KWY - Com 3 Letrinhas Apenas...

escadas

Lourdes Castro, uma das fundadoras do grupo KWY, deixou-nos hoje.

Numa altura em que era dificill a subcultura, os membros do KWY souberam impor uma marca que perdurou até aos dias de hoje.

Razão pela qual partilho um trabalho que produzi em 2013.

Se tiverem tempo, leiam. Acho que vale a pena.

Revista “KWY”: três letras que levavam a mundos novos | Artes | PÚBLICO

Com 3 Letrinhas Apenas…

O grupo KWY e as redes sociais

 

         

Resumo

O advento das novas tecnologias veio alterar consideravelmente a forma como nos relacionamos em sociedade. Hoje em dia, já não é possível comunicar sem ter em consideração a expressão: “Rede Social”.

Rede Social ou “Redes Sociais”, passou a designar um novo paradigma, uma nova forma de relação, que tem como base o pressuposto de que a sociedade no seu todo, está ligada entre si (ou deveria estar) através de cabos e ecrãs.

Não estar “ligado” a uma “Rede Social” não pertencer a esta comunidade planetária, quase que parece um paradoxo civilizacional, tal é a pressão exercida pelos pares, sociedade de consumo ou mesmo os Mass Media, mas nem sempre foi assim.

No final da década de 50 do século passado, dois jovens artistas plásticos deixaram Portugal e criaram em Paris uma comunidade a que deram o nome de KWY, 3 letras que não existiam no alfabeto português.

Em pouco mais de 10 anos, este grupo de artistas cresceu e viu o seu talento ser reconhecido internacionalmente ao ponto de se tornar demasiado grande para continuar a existir.

A Internet, só foi “inventada” 30 anos depois!

 

Abstract

The advent of new technology has change dramatically the way we interact in society.  Nowadays, it’s no longer possible to communicate without regard to the expression: "Social Network".

Social Network or "Social Networking" came to designate a new paradigm, a new relationship, which is based on the assumption that society as a whole, is linked together (or should be) through cables and screens.

Not be "connected" to a "Social Network" does not belong to this planetary community, seems almost a paradox of civilization, such is the peer pressure exercised by the, consumer society or even the Mass Media, but was not always so.

In the late 50s of last century, two young artists have left Portugal and created a community in Paris that they named KWY, three letters that do not exist in the Portuguese alphabet. In just over 10 years, this group of artists grew up and saw his talent be recognized internationally to the point of becoming too large to continue to exist.

The Internet was only "invented" 30 years later!

 

 

Contextualização

 

É entendimento comum que a denominação de Rede Social pode ser atribuída a uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, ligadas entre si por um ou vários tipos de relações e que partilham valores e objectivos comuns. 

A caracterização das chamadas Redes Socias, é no entanto mais abrangente. Podem obedecer a uma hierarquia horizontal ou vertical, quer ela possibilite um tipo de relacionamento sem qualquer tipo de hierarquias, ou pelo contrário, que esteja definida por uma relação de subordinação estruturada.

Mais abertas ou mais fechas, é o seu grau de “porosidade” que determinado o tipo de envolvimento social e a forma como se desenvolvem.

"Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."[1]

Tal como advoga Fábio Duarte[2] "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações.", as redes são suficientemente flexíveis para permitirem, a entrada de novos usuários, mas ao mesmo tempo ser suficientemente estanque, de forma a poder conservar a sua identidade.

 A chamada “rede social” constitui-se hoje em dia como um novo paradigma da comunicação e tornou-se mais que um conceito, num termo vulgarmente utilizado para designar os novos media ou mesmo a Internet[3].

Se nos anos 70, um aluno tinha como finalidade máxima ser aceite socialmente no grupo dos mais populares, actualmente, é praticamente impossível socializar sem estar ligado a uma rede, nomeadamente o Facebook. No entanto e apesar de ser um termo que entrou recentemente no léxico corrente, a designação é bem mais antiga, com efeito, John Arundel Barnes começou a usar o termo sistematicamente em 1954, para mostrar os padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e categorias sociais (ex.: género, grupo étnico)4.

Em teoria (e apenas em teoria) os membros de uma determinada rede social caracterizam-se mais pelo tipo de relações que mantêm do que pelos símbolos que representam, tais como o género idade ou mesmo a classe social. A densidade deste tipo de relacionamento tende a ser variável em função da distância que separa os dois interlocutores (ou os dois campos em confronto) e o nível de protagonismo que assumem. Este fenómeno é explicado por alguns teóricos, os quais contextualizam estes tipos de relacionamentos em rede, através da existência de laços fortes e fracos 5.  

Por outro lado o sentimento de pertença e o medo de exclusão social6 , poderão fazer com que este tipo de relacionamento se torne mais numa obrigatoriedade social, do que propriamente numa logica inter-relacional, decorrente de uma lógica civilizacional.7

Temos portanto, como desígnio social a vivência em comunidade ou comunidades.

Curiosamente, o avanço tecnológico apropriou-se, (quase que ilegitimamente) deste conceito, que como já se viu é bem mais antigo do que possa parecer. Ao falar-se hoje em dia de uma

“Associação de Moradores”, a questão que vem à cabeça logo de seguida, é perguntar em que Facebook é que estão?

                                                          

  • Linton Freeman, The Development of Social Network Analysis. Vancouver:Empirical Press, 2006.
  • Em 1974, o sociólogo Mark Granovetter escreveu um artigo intitulado “The Strenght of Weak Ties”, que rompia de certa forma, com a sociologia tradicional. Granovetter propunha analisar o padrão de relação existente entre os indivíduos (grau de coesão das redes, fluxo de recursos entre os indivíduos como dinheiro, afeto, informação, etc.). A sua tese é a de que os indivíduos tomam decisões mais consistentes quanto mais fortes forem os vínculos às suas redes.

Sumariamente, Granovetter, defende que as relações entre indivíduos se gerem por dois tipos de ligações: “Laços Fortes” aqueles que desenvolvemos com familiares e amigos íntimos e “Laços Fracos” os que desenvolvemos com colegas de trabalho e de escola, ou amigos de amigos.

Laços Fracos, são aqueles que requerem um investimento menor ou mesmo nulo, desenvolvem-se em redes de baixa densidade e ligações a grande distância como a Internet.

Por oposição, os Laços Fortes, requerem uma maior intimidade, proximidade e intencionalidade para que se mantenham essas mesmas relações. Desenvolvem-se em redes de alta densidade e em ligações curtas. São no entanto mais sólidas!

  • A Teoria da Espiral do Silêncio procura explicar a influência da opinião pública na formulação de opiniões de cada indivíduo.

Os estudos desta teoria começaram na década de 60, com base nas pesquisas sobre efeitos dos meios de comunicação em massa e foram elaborados pela socióloga e cientista política alemã Elizabeth Noelle-Neuman. Para esta socióloga, o medo de isolamento é o principal agente de formação da opinião pública. A tendência a expressar-se publicamente, a manifestar a sua opinião ou a guardar silêncio sobre ela, desenvolve um processo em espiral que de uma forma gradual vai formando a opinião dominante.

  • O Homem nasceu para viver em sociedade – Aristóteles (384-322 a.c.)

Com efeito, a vulgarização de écrans tornou-se tão radical, que é quase impossível, questionar uma outra realidade que não seja a digital, no entanto não é assim e nem sempre foi assim.

Lá longe… as luzes

 

Estamos em 1958.

Portugal atravessa, do ponto de vista político, uma das suas piores fazes de sempre. O estrangulamento cultural por um lado e a falta de liberdade de expressão por outro, levou a que muitos portugueses emigrassem para outros países, onde o seu trabalho fosse desenvolvido sem as ameias a que estava sujeito no nosso país.

A emigração foi com efeito um dos traços marcantes dos anos de ditadura em Portugal. Uns por razões políticas, outros por razões meramente conjunturais, resolveram abandonar o seu “status quo” e criar outro tipo de relacionamentos, outras raízes.

Entre esses portugueses, contam-se músicos, actores, escritores e pintores! Não eram os únicos, por certo, nem representavam a maioria da comunidade emigrante, mas eram uma parte significativa da cultura portuguesa.

 “Isolado na extrema periferia da Europa: separado dela pelo glaciar da Espanha franquista; entregue pelas potências ocidentais vitoriosas, em nome da ‘guerra fria’ contra o comunismo, à férrea mas discreta ditadura ultra-conservadora de Salazar, Portugal viu fecharem-se sobre si os ténues horizontes de mudança - não só política mas também cultural e expressiva, numa palavra, vital - que a derrota do nazi-fascismo deixara antever.”[4]

 

Por razões estritamente históricas, às quais se aliou o factor língua (na altura, o francês era a língua mais falada a ensinada nas escolas, por oposição ao inglês), Paris foi a cidade escolhida pela maioria destes emigrantes.

 

Historicamente, o café (brasserie) “Closerie des Lilas” era o ponto de encontro de tudo o que respirava arte e cultura em geral. Situado em Montparnasse, este simpático café foi paragem obrigatória para nomes como Émile Zola, Paul Cézanne e Théophile Gautier, Salvador Dali, Sartre, (Lenine jogava lá xadrez), Picasso e até mesmo Aquilino Ribeiro, que no final do século XIX aqui passou muitas tardes, no seu primeiro exílio parisiense.

Este “ponto de encontro “ geracional, vai mostrar-se decisivo para os artistas portugueses, senão vejamos;

No final de década de 50, o desejo de liberdade criativa, mas sobretudo o isolamento e atraso socioeconómico, aliado a uma vontade de alcançar novas experiências formais, levaram a que René Bertholo e Lourdes Castro[5], se tornassem expatriados e rumassem a Paris, com o objectivo de estabelecer contacto com o que se passava internacionalmente a nível artístico!

 

O primeiro fruto dessa nova aposta, veio a chamar-se KWY.

A KWY era uma revista, e partiu de uma ideia original do pintor René Bertholo, com o intuito de constituir um meio invulgar de comunicar com os amigos, ou por outras palavras, pretendia fazer uma espécie de “carta personalizada aos amigos”. De facto ser mais original do que isto é difícil, já que a revista era impressa à mão em serigrafia e com uma tiragem muito reduzida.[6][7] 

Da partilha de experiências e sobretudo a fruição do espaço colegial que era na altura o café “Closerie des Lilas” nasce o relacionamento com outros artistas nacionais, nomeadamente, Gonçalo Duarte, José Escada, Costa Pinheiro, João Vieira, e ainda o alemão Jan Voss e o búlgaro Christo.

É este colectivo que durante 8 anos, edita e forma a comunidade KWY, 3 letras que não existiam no alfabeto português e que no entender de Mário Cesariny são nada mais, nada menos do que outra maneira de dizer “Ká Wamos Yndo” .

 Esta forma de assumir o “ser diferente” é caracterizada por um deslocamento que é ideológico mas também físico[8], numa clara demonstração de que o desejo do grupo era o de se assumir como excepção, no árido panorama artístico português da época12.  Podemos portanto afirmar que, a razão principal para este determinismo ideológico, está acima de tudo numa vontade de reconhecimento pelos seus pares.

Não faz parte do objecto desta análise, o desenvolvimento artístico do KWY, mas do ponto de vista analítico, importa referir que ao longo da existência do grupo, foram editadas 12 revistas, com uma tiragem que variou entre os 80 (!!!) e os 500 exemplares, o método de impressão foi quase sempre (a partir do nº 8 foi utilizada uma técnica mista de fotogravura e colagens) o serigráfico e obteve a sua projecção internacional com os dois últimos exemplares, os quais foram distribuídos e vendidos em Munique, Basileia, Londres e algumas cidades americanas, como Nova Iorque.

Dos 8 membros iniciais, a KWY alargou a sua lista de colaboradores para nomes como Vieira da Silva, Cargaleiro, António Ramos Rosa, Mário Cesariny, Pedro Tamen e Luiz Macedo entre outros.

Esta diferença de conceitos artísticos, nunca foi porém um obstáculo á efectiva identidade do grupo, tal como se podia ler no editorial da edição nº 6 de 1960:

“Embora unidos por um mesmo espírito, que julgamos ser o do nosso tempo, as concepções particulares e os pontos de vista que os vários colaboradores nos propõem nem sempre terão o nosso acordo unânime. Nisso porém, não vemos qualquer desvantagem, mas antes o pretexto para debates e controvérsias com os quais todos temos a aproveitar e que darão à nossa revista o carácter francamente aberto que gostaríamos que ela tivesse”.  

 

O verdadeiro traço de união do grupo, era de facto a diferença estética, o pluralismo perante a arte o tempo e a solidariedade não coactiva entre artistas editores e colaboradores, ou seja, a inventividade coabitando com o divertimento, o jogo[9].

Foi este jogo permanente de palavras e cores, este desafio constante pela “utopia possível” que gerou e desenvolveu esta comunidade tão sui generis. Curiosamente, para alguns “leigos”[10] esta unidade na diferença nunca foi bem entendida…

O fim anunciado do grupo e consequentemente da revista, foi resultado de uma decisão unânime de todos os artistas. O grupo tinha crescido demasiado, deixando pouco espaço e tempo para os seus projectos pessoais e buscas de novos conceitos.

No epitáfio da edição nº12[11] podia ler-se: “Au moment de mourir, il prit sa guitare et se mit à jouer” o que em tradução livre poderemos traduzir por ““No momento de morrer, ele pegou na sua guitarra e pôs-se a tocar”.

 

A Praga Maravilhosa

 

 “Eram todos colombianos, eram todos jovens e eram todos desconhecidos e todos, mais ou menos, andavam a cair de fome”. Estas palavras de Gabriel Garcia Márquez, simbolizam bem a identidade que personificou uma das maiores comunidades artísticas que escolheram

Paris como “Casa Mãe”, a tal ponto que com o passar dos anos, dessas quatro “virtudes” apenas restou uma, a nacionalidade.

A designação “Praga Maravilhosa” foi atribuída pelo próprio Gabriel Garcia Márquez e estava relacionada com a teimosia histórica do povo colombiano.

A exemplo do que aconteceu com o grupo português KWY, também os colombianos procuraram outros percursos, outras fronteiras onde pudessem conquistar o céu que tanto ambicionavam. Formaram uma família, unida e entusiasta e foram atraídos por Paris como as traças pela luz. Quase sempre sem dinheiro, vaguearam pelas ruas de Montparnasse, em busca de uma oportunidade. A pintura, para este grupo de artistas, converteu-se num cometimento heróico, num acto de fé.

Tal como aconteceu na década de 60, também desta vez se configurou um grupo, que com o passar do tempo, estabeleceria um momento fulgurante e um valioso contributo para o património da arte colombiana.  

Esta “praga” era composta por…27 artistas!

Nomes como Constanza Aguirre, Homero Aguilar, Ramiro Arango, António Barrera, Dario Morales, Luis Caballero, Heriberto Cogollo, Gregório Cuartas, Beatriz Duque, Emma Reyes, Francisco Rocca e Luis Fernando Zapato, e sobretudo Patricia Tavera, mostraram que em plena década de 80 ainda era possível seguir as pisadas dos “Pais Fundadores” que 20, 30 anos atrás deambularam pelas mesmas ruas, beberam nos mesmos cafés e partilharam os mesmos quartos.

A Praga Maravilhosa enquanto colectivo já não existe, mas os seus fundadores reúnem-se regularmente quer para promover exposições colectivas, quer para celebrar o sentido único da vida; Viver em Sociedade.

Conclusões

 

Num tempo em que não havia Internet, as relações interpessoais assumiram o mesmo tipo de pressuposto que suportam as actuais redes digitais.

O KWY por exemplo, partiu de uma relação estabelecida em “Laços Fortes” e encontrou no relacionamento de “Laços Fracos” a forma de se expandir e difundir a sua mensagem. Tal como agora, a partilha de documentos, de informação, foi determinante para a formação do grupo, o qual cresceu até se tornar incomportável a sua gestão.

Apesar de terem percursos e personalidades diferentes, estas diferenças, eram de facto o polo aglutinador, o elemento idiossincrático que justificava a existência da comunidade.

Tal como Noelle Neumann preconiza, foi o “sentimento de pertença” que levou René Bertholo e Lourdes Castro, a irem contra a corrente e escolher outra realidade para se implantarem. No fundo, um desejo legítimo, o de serem aceites pelos seus pares internacionais, o que aliás, veio de facto a acontecer.

Apesar de terem sido feitas algumas exposições retrospectivas, e editado algumas obras sobre o grupo, o KWY já não existe.

Separados no tempo por 20 anos e ainda sem Internet, “ A Praga Maravilhosa”, estabelece-se em Paris e adopta os mesmos códigos de relacionamento que o grupo português. A diferença maior e talvez a mais significativa, é que o aparecimento da “Rede” oferece outro tipo de oportunidades aos seus membros, os quais apesar de não existirem enquanto grupo, conseguiram perpetuar o espirito inicial através da partilha constante de informação, a qual se consubstancia na realização frequente de exposições colectivas.

O sentimento identitário da “Praga Maravilhosa” foi o mesmo que esteve na génese da criação do KWY. 

A questão final que se colca é saber até que ponto, é que a variável chamada “internet” teria alterado o ciclo de vida do KWY, ou seja, teria acelerado o seu desaparecimento, ou pelo contrário, ainda hoje existiria.

 

Bibliografia

 

BRAZ, André – “Sombra Projectada de KWY” , in FREIRE, Sofia Costa; LIMA, Patrícia e VIEIRA, Vítor Pires (Coord.) – “Nouveaux realistes / KWY: Obras em colecções portuguesas”. Edição Proteína, (2009)  

 

CABRAL, Manuel Villaverde  cit. em ACCIAIUOLI, Margarida (coord.) – “KWY: Paris

1958-1968”. Lisboa: CCB: Assírio & Alvim,  p.54 (2001)

 

CANDEIAS, Ana Filipa Osório – “A Revista KWY”, in ACCIAIUOLI, Margarida (Coord.) –

“KWY: Paris 1958-1968”. Lisboa: CCB: Assírio & Alvim, p.88 (2001)  

 

CAPRA, Fritjof – “Vivendo Redes”. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. O Tempo Das Redes, pp. 21/23. Editora Perspectiva. (2008)

DUARTE, Fábio e Frei, Klaus – “Redes Urbanas”. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. O Tempo Das Redes, p. 156. Editora Perspectiva. (2008)

 

FRAZÃO, Joana Rita Galhardo – “ Lourdes Castro: Apontamentos para a Compreensão da Obra”  Faculdade de Letras da Universidade do Porto, , p.36 (2012)

FREEMAN, Linton – “The Development of Social Network Analysis”. Vancouver: Empirical Press, (2006)

GASTÃO, Ana Marques, in Diário de Notícias 15 de Junho de 2005

GRANOVETTER, Mark - “The Strenght of Weak Ties: A Network Theory Revisited". (1983)

KAPLAN Andreas M., HAENLEIN Michael  - “Users of the world, unite! The challenges and opportunities of social media, Business Horizons “ (2010)

NEVES, Joana – KWY: três letras que não têm lugar no Alfabeto Português, in Arte Ibérica, nº45/Abril, p.8 (2008)  

NOELLE-Neumann, Elisabeth – “The spiral of silence. A theory of public opinion – Our social skin”, Chicago: University of Chicago Press (1984)

[1] [Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O

Tempo Das Redes, p. 156. Editora Perspectiva

[2] Capra, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, pp. 21/23. Editora Perspectiva 

[3] Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem “mídias sociais” como "um grupo de aplicações para a Internet construídas com base nos fundamentos ideológicos e tecnológicos da Web 2.0

[4] Cabral, Manuel Villaverde cit. em Margarida Acciaiuoli: 2001, p.54

[5] Frazão, Joana Rita Galhardo – “ Lourdes Castro: Apontamentos para a Compreensão da Obra”  Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2012, p.36

[6] CANDEIAS, Ana Filipa Osório – A Revista KWY, in ACCIAIUOLI, Margarida (Coord.) – “KWY: Paris

[7] -1968”. Lisboa: CCB: Assírio & Alvim, 2001, p.88.  

[8] BRAZ, André – Sombra Projectada de KWY, in FREIRE, Sofia Costa; LIMA, Patrícia e VIEIRA, Vítor Pires

(Coord.) – “Nouveaux realistes / KWY: Obras em colecções portuguesas”. Edição Proteína, 2009.   12 NEVES, Joana – KWY: três letras que não têm lugar no Alfabeto Português, in Arte Ibérica, nº45/Abril, 2008, p.8.  

[9] Gastão, Ana Marques, in Diário de Notícias 15 de Junho de 2005

[10] Nos anos 60, António Rodrigues (crítico de arte), não quis expô-los todos juntos, alegando não existir homogeneidade entre os seus trabalhos, quando foi precisamente o grande respeito pelas diferenças individuais que os manteve unidos. (in. CETI)

[11] Esta edição, a exemplo da anterior, foi totalmente composta em francês. No entender de Ana Filipa Osório Candeias, este abandono do português como língua de redacção é o primeiro sinal de um desinteresse pelos valores culturais portugueses por parte dos editores, que fez com que a revista se pudesse então explicitar como publicação internacional, francófona por conveniência editorial, redefinindo do mesmo modo, o seu público: não já um fantasmático público português mas uma recepção heterogénea de artistas, amadores e galeristas sediados em Paris e até noutros centros europeus onde a revista se vende ‘à comissão”

 

 

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