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Escadas Rolantes

Na minha terra costuma dizer-se: Quando a merda chega à ventoinha, ficam todos cagados!

Escadas Rolantes

Na minha terra costuma dizer-se: Quando a merda chega à ventoinha, ficam todos cagados!

13
Out12

A Honestidade da Objetividade

escadas

 

Há umas semanas atrás, publiquei aqui um poema de Martin Niemöller (e não Bertolld Brecht como por vezes se diz).

Dizia assim:

 

"Quando levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista.

Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata.

Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista.

Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu.

Quando me vieram buscar já não havia ninguém para me defender!

 

Se naquela altura fazia sentido a leitura e a respectiva “tradução” do mesmo”, os recentes desenvolvimentos no jornal “Público”, tornam o poema de leitura obrigatória.

Martin Niemöller era anti-comunista e foi apoiante de Hitler, aquando da sua ascensão ao poder (convém não esquecer que Hitler foi eleito democraticamente), mas rapidamente se tornou num feroz opositor, liderando o movimento “Liga Pastoral de Emergência”.

Foi preso em 1935 e passou por dois campos de concentração. Só foi libertado após o fim da II Grande Guerra.

 

Não faço parte daqueles que se resignam a um situacionismo de ocasião. Para todos os efeitos existe sempre uma causa e por vezes custa-nos admitir que fazemos parte dela.

A questão “Público” tem levantado grandes questões, sendo que do meu ponto de vista a principal, se prende com a regulação da profissão.

O que se passa agora no Público, já se passou no DN, na delegação do JN de Lisboa, no Rádio Clube Português, no 24 horas, enfim… é uma história que se repete… e repete…e repete…

A questão que coloco é esta; onde estavam os jornalistas que agora clamam contra a “barbárie” do despedimento coletivo, quando Maria José Oliveira foi ameaçada, silenciada e manietada?

Caso já não se lembrem, deixo aqui o artigo 3 do código deontológico:

 

3. O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.

 

Sejamos realistas. Os jornalistas nunca foram uma classe muito unida e as alterações introduzidas ao código deontológico, no meu entender, em nada vieram ajudar a que esta situação se alterasse.

A troca da palavra “objectividade” por “honestidade”, veio criar um guarda-chuva gigantesco, que serve para desculpar as Manuelas Moura Guedes e os Mários Crespos deste país.

O que é que distingue um jornalista de um comentador? Não será a objectividade?

Na análise a uma determinada manifestação, porque é que num jornal é referida a presença de algumas centenas de pessoas e noutro, muitos milhares?

E que dizer de um jornalista de uma televisão privada que em dia de tomada de posse do novo executivo, interroga Teresa Caeiro sobre… o vestido que enverga e a sua respectiva cor? Vera Lagoa não teria feito melhor!

Será que o facto de termos deixado cair a “objectividade” por troca com “honestidade” (artigo 1 do código) não fez com que nos tornássemos meras balas de um canhão, ao serviço de interesses exclusivamente economicistas?

Do meu ponto de vista, a falta de objetividade, a incoerência e a cedência a ideais que de jornalismo nada têm, estão a desvirtuar alguns projetos jornalísticos e a culpa uma vez mais, é de uma classe que tarda em se unir e em reconhecer que já é hora de “purgar a besta” e voltar a dignificar a memória daqueles que deram a vida pela escrita, livre isenta e independente.

 

E como ouvi recentemente nas escadas rolantes do Colombo:

“A ditadura dos factos é (im)pressionante, mas ao menos, que a nossa voz se faça ouvir”!

12
Out12

Os Mensageiros da Desgraça

escadas

 

 

Gervásio era um rapaz pacato.

A sua educação cristã, tinha-lhe incutido princípios básicos de sã convivência e de solidariedade para com os próximos.

Casou aos 19 anos com a rapariga mais bonita que tinha conhecido nos bancos da escola, a Clarinha. Nunca conheceu mais nenhuma mulher.

Do enlace nasceram Francisco e Joana, um casalinho que era a alegria de toda a família.

O emprego que tinha na Junta de Freguesia, permitia-lhe passar férias todos os anos em Monte Gordo, dar um salto até Ayamonte e comprar uns sacos de caramelos e meia dúzia de postais para oferecer aos restantes membros da família, que não tinham sido tão afortunados como ele na vida.

Não havia Natal nenhum que Gervásio não se lembrasse dos seus.

Para o Pai a garrafa de Vinho do Porto, a Mãe recebia uma moldura com a fotografia dos netos (tirada na praia), a irmã mais velha levava um livro de receitas (que tinha sido editado pelo Presidente da Junta) o cunhado, um bilhete para ir ver um jogo do Cinfães Futebol Clube e quanto à irmã mais nova, emigrada na Suíça, esperava que viesse de férias em Agosto e levava o pacote todo: chouriça, queijo e garrafa de azeite, tudo da mercearia da D. Ermelinda, a única que vendia produtos 100% da terra.

Naquele ano, uma súbita e inesperada doença, não deixou a mana mais nova vir festejar o “S. Miguel”como era habitual.

Não resistindo a tanta saudade e também desconfiado com a dimensão da maleita, o Pai Afonso, tomou a iniciativa de ir ele até Genéve. E não adiantou toda a discussão que entretanto se gerou, a decisão estava tomada e ao fim e ao cabo, para alguma coisa serviria o dinheiro amealhado ao longo dos anos, resultado das sobras da parca reforma da Casa do Povo. E o Senhor Afonso ainda fez mais, numa atitude nunca vista e aproveitando o facto dos netos estarem de férias, decidiu pedir emprestada a carrinha do pão ao Mestre António, seu compadre das tardes de sueca no largo da Igreja e organizou um pequeno grupo excursionista. Se a sua filha mais nova estava doente, precisava da visita dos familiares mais próximos e foi assim que numa manhã de Sábado, Gervásio viu partir numa Bedford Transit com matrícula de 1976, Pai, Mãe, esposa, irmã e os seus dois filhos. A andar bem, a comitiva chegaria a Genéve ainda antes de azedar a canja de galinha que a Mãe Aurora tinha cozido com tanto amor e que jurava que era o remédio que a sua “mais que tudo” precisava.

A comitiva fez-se ao caminho e ainda não eram 5 da tarde, já tinham atravessado a fronteira de Fuentes de Oñoro.

Resignado à sua condição de guardião do “castelo” a que tinha sido votado, Gervásio ocupava o seu dia-a-dia com o trabalho na Junta, na esperança que as horas fossem iguais aos minutos e estes iguais aos segundos!

Mas não eram e pior ainda, dois dias depois da família ter saído, foi acordado às 5 da manhã por Gilberto, o filho mais velho da D. Ermelinda.

A Lua ainda iluminava o alpendre quando Gervásio abriu a porta e logo aí percebeu que a “coisa” não deveria ser boa.

- Gervásio, Gervásio, nem sei como te dizer isto, gritava Gilberto, A TUA FAMÍLIA MORREU TODA, A CARRINHA VIROU-SE E CAIU NUMA RIBANCEIRA. MORRERAM TODOS!!!

Gervásio transfigurou-se. Em fracções de segundo, toda a sua vida, lhe passou pela frente, a sua amada Clarinha ainda no recreio da escola primária, a festa de casamento, a Mãe vestida como nunca a viu e a bebedeira do Pai, já no fim da boda.

Recordou Clarinha grávida do primeiro filho e depois do segundo, o baptizado, o primeiro Sarau de Ginástica nos Bombeiros e o ultimo Natal. O que Gilberto lhe acabara de dizer é que os principais protagonistas da sua vida, tinham acabado de desaparecer. As suas referências limitavam-se agora ao Piloto, o rafeiro que o acompanhava todos os dias de manhã até ao café e ao cunhado Luís Miguel, que o mais provável é que aquela hora ainda não tivesse chegado da “Sereia do Douro” a casa de alterne mais próxima de Cinfães.

- Morreram todos? Mas como é que isso aconteceu? Que vai ser de mim? É uma desgraça!!! Como é que eu vou conseguir viver????

Ao ver as lágrimas caírem-lhe copiosamente pela cara, Gilberto com um abraço fraterno, que só os verdadeiros amigos sabem dar, agarrou-se a ele e disse-lhe com voz calma e serena:

- Calma Gervásio, tem calma, não foi a família toda, foi só o teu Pai!

 

Serve este texto apenas para vos dizer uma coisa:

VALE UMA APOSTA COMO NA SEGUNDA-FEIRA VAMOS SER ACORDADOS COM A NOTÍCIA DE QUE AFINAL OS AUMENTOS DE IRS SÃO MENORES DO QUE ESTÃO A DIZER HOJE?

 

Percebem agora a lógica da história?

 

 

10
Out12

Enganos

escadas

“Mais do que em qualquer outra época, estamos hoje numa encruzilhada. Um dos caminhos leva à catástrofe e ao mais terrível desespero. O outro, leva à extinção total. Vamos rezar para que façamos a escolha certa".

Esta citação de Woody Allen, é o ponto de partida para a reflexão que vos proponho hoje.

 

Há coisa de 3 anos, mais ou menos, fomos invadidos com a ideia de que o Mundo tal como o conhecemos, estaria em risco de acabar. As crianças deixariam de brincar, as flores de crescer e até as promoções do Pingo Doce corriam o risco de desaparecer. A única solução para este holocausto civilizacional, estava na administração massiva da vacina da gripe A!

A esperança de toda uma civilização, residia, na picada mágica de uma solução aquosa, produzida algures num laboratório de produtos farmacêuticos.

Sucederam-se as campanhas de sensibilização, e em menos de nada, Portugal foi inundado por pequenas caixas de plástico que continham um líquido azul, próprio para lavar e desinfectar as mãos, sempre que estas estavam em contacto com o ar ou com outros seres igualmente promíscuos. Os Centros de Saúde transformaram-se em SAG (Serviços de Atendimento à Gripe), criou-se um gabinete de crise que dava Conferências de Imprensa diariamente e os números da catástrofe eram actualizados de hora a hora. O espirro estava na ordem do dia e todo um País foi mobilizado, para este desígnio internacional e que visava fazer frente a essa calamidade planetária.

Só o Estado português foi obrigado, sim obrigado, a comprar 3 milhões (numa primeira fase, 6 milhões no total) de vacinas num montante aproximado de 45 milhões de euros!

Bem…passados 3 anos, veio a saber-se que afinal tudo não passou de um erro de cálculo, de uma má interpretação dos dados, de uma análise exagerada, enfim… uma trapalhada.

Resultado desta “embrulhada”, deste embuste: qualquer coisa entre 330 a 500 milhões de euros e ainda a redução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional entre os 0,3 e os 0,45 por cento, ou seja, entre 490 e os 740 milhões de euros.

 

Dois anos depois desta constipação nacional, os portugueses acordaram um dia de manhã com a campainha da porta a dar sinal de vida.

Estremunhados e ainda com os olhos cheios de ramelas, sinal de que a noite tinha sido agitada, os portugueses, lá foram ver quem era. Debaixo da soleira da porta estava um grupo de senhores de fato e gravata, que transportavam meia dúzia de folhetos debaixo do braço e uma mala a tiracolo.

Somos portadores de uma mensagem divina, foi a frase que despertou definitivamente os pobres portugueses.

Os portadores da “boa nova” encheram a cabeça dos incautos, com promessas de um Mundo novo, no qual o “demo” não fazia parte. Um Mundo no qual a gula e a devassa eram substituídas pela abundância e a prosperidade.

Promessas de Vida eterna, num Mundo laranja é certo, mas sem deixar de ser eterno!

Os portugueses deixaram-se catequisar por esta promessa de viver para sempre no paraíso terrestre e entregaram todos os seus bens, para administração suprema!

Uma vez mais (esta malta não aprende) e em menos de um ano, os portugueses constataram que tinham sido enganados, perceberam que esta nova “religião” mais não era do que uma modesta e fraca representação onírica de um grupo de gentios, ansiosos por ocupar um qualquer “altar-mor”.

 

E como não há duas sem três, temos a história final da formiga e da cigarra!

Como todos devem estar lembrados, a receita aplicada a Portugal e preconizada por todas as grandes sumidades nacionais e internacionais, para combater o “elevado” défice, foi e continua a ser, o aumento da carga fiscal, como forma de diminuir rapidamente um suposto buraco orçamental.

Curiosamente, foi a mesma Europa que em 2008 propôs aos estados membros que aumentassem a divida publica por forma a concentrarem as energias no investimento público, como forma de combater o desaceleramento económico, o desemprego e a bolha inflacionária que então atravessava a europa. Portugal assumiu esse desígnio, tal como a Espanha, Itália, França, etc. Mas isso é matéria para outra reflexão!

Voltemos à nossa estória. Em 2011 e em plena escalada da especulação financeira, os técnicos europeus, assumiram que o problema português estava no elevado défice e na consequente falta de credibilidade dos ditos “mercados”.

Solução? Cortar, cortar, cortar!

Pouco mais de um ano depois, Portugal assiste a uma das maiores crises económicas e sociais de sempre. A diferença entre razão de ser e razão de existir, limita-se a uma mera linha estatística e as contradições sucedem-se a um ritmo nunca visto. O que hoje é IMI,. Amanhã já é IRS, se hoje é TSU para a semana é INE e por aí adiante…

Mas alegrem-se as mentes mais incrédulas, os senhores do FMI já vieram dizer que afinal se enganaram. Sim enganaram-se!

E agora?

Fazemos rewind ao sistema?

Vamos ser indemnizados?

Os responsáveis pelos erros vão assumir as culpas?

E de uma vez por todas, vamos deixar de acreditar em histórias da carochinha?

 

Chegou a hora de começarmos a pensar pela nossa cabeça.

Nesta encruzilhada, a opção não pode ser entre uma “mão cheia de nada” e uma “cheia de coisa nenhuma”.

Tem que haver uma alternativa, e essa começa por sermos nós a trilhar o nosso próprio caminho, sem equívocos, sem enganos!

De uma vez por todas, façamos a escolha certa!

 

 

03
Out12

Vítor Gaspar Escreve no Facebook

escadas

Amigos,

Fiz um dos discursos mais ingratos que um Ministro das Finanças pode fazer - informar os Portugueses, que têm enfrentado com tanta coragem, responsabilidade e infinita paciência este período tão difícil da nossa história, que apesar de todas as manifestações e “statements” de Francisco Louçã, os sacrifícios ainda não terminaram.

Não era o que gostaria de poder vos dizer, e sei que não era a mim que gostariam de ouvir. Por ventura, as palavras meigas e fofinhas de Tereza Guilherme, seriam mais abrangentes, mas o seu cachet é demasiado elevado para os cofres do Governo e António Borges está, como sabem em período de almoço no Pingo Doce dos Olivais.

O nosso país é hoje um exemplo de determinação e esse é o resultado directo dos discursos de sábios portugueses tais como, Carlos Moedas, Carlos Abreu Amorim, Eduardo Catroga, António Barreto, José Gomes Ferreira, Mário Crespo, João César das Neves, Vasco Pulido Valente e aquele senhor que fala sobre a cor do dinheiro e que agora não ma lembra do nome.

Porém, para muitos Portugueses, em particular os mais jovens, essa determinação e audácia, não tem gerado aquilo que mais precisam neste momento: um emprego e a ida de Mário Crespo para os Estados Unidos.

Quem está nessa situação sabe bem, que este é mais do que um problema financeiro - é um drama pessoal e familiar, Mário Crespo por exemplo, conta diariamente os dias que faltam para que lhe chegue às mãos o tão esperado bilhete da TAP. Por outro lado, as medidas que anunciei hoje, representam um passo necessário e incontornável no caminho de uma solução real e duradoura.

Vejo todos os dias o quanto já estamos a trabalhar para corrigir os erros do passado, a começar pelo meus e a frustração de não poder poupar-nos a estes sacrifícios é apenas suplantada pelo orgulho que sinto em ver, uma vez mais, do que são feitos os Portugueses.
Na verdade, eu sempre fui assim. Já quando estudava no Seminário do Espirito Santo, era apelidado de “soninho” e os meus irmãos costumavam fazer a sesta enquanto eu lia as homilias.

 
Queria escrever-vos hoje, nesta página pessoal, não como Ministro das Finanças, mesmo que a prazo, mas como cidadão e como pai, para vos dizer apenas isto: esta história não acaba assim.

Se acham que não estamos a fazer o suficiente e que não nos esforçamos, esperem pelos ministros que vão tomar posse em breve. Acreditem que vão ter saudades nossas.

Por isso da próxima vez que forem votar, lembrem-se disto: nós no PSD, não baixaremos os braços até o trabalho de venda a retalho de todo o tecido empresarial lucrativo que está na esfera do estado estar feito, e nunca esqueceremos que os nossos amigos nos estão a ver, e que é por eles e para eles que continuaremos, hoje, amanhã e enquanto for necessário, mesmo que os filhos de alguns, persistam em nos apelidar com nomes menos próprios as nossas mãezinhas.

Obrigado a todos.

Gaspar

 

 

01
Out12

A Minha Pilinha é Maior Que a Tua

escadas

O Partido Comunista continua igual a si próprio.

A história não lhe ensinou nada, ou então, não quis aprender com a história.

Independentemente de quem seja o Secretário-geral do Partido Socialista, o grande inimigo dos comunistas continua a ser o P.S.

Na sua ânsia de protagonismo, continua a correr atrás de uma ideologia que só existe mesmo no seio do seu Comité Central e na falta de uma resposta adequada por parte da opinião pública, cola-se a iniciativas e a discursos assentes em bases exclusivamente teóricas e que como tal, estão longe da realidade.

 

Definitivamente a nossa realidade não é a realidade do PCP e isto é grave, porque Portugal precisa de um Partido Comunista moderno, capaz de ser alternativa de poder e não apenas uma mera correia de transmissão do Bloco de Esquerda.

 

O recente episódio da moção de censura, mais não é do que uma tentativa extemporânea de chegar primeiro à tribuna da contestação.

António José Seguro já tinha dado conta de que o PS iria em breve apresentar uma moção de censura, após a votação do Orçamento Geral do Estado. Esta tomada de posição do PC / Bloco de Esquerda, mais não é do que uma tentativa de empurrar o PS às cordas.

 

Na verdade, o PC não pretende fazer oposição ao Governo.

Na verdade, o que o PCP quer é retirar espaço de manobra ao PS, o seu rival de sempre.

Para os comunistas, tudo isto não passa de uma brincadeira de crianças. Quando começam a descobrir o seu corpo, passam os dias a discutir entre si para verem “quem é que tem a pilinha maior”!

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